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Doenças comuns

Varias doenças e contaminações podem atingir as aves. Em todos os casos é necessário tratamento e consulta veterinária.

Aves e gatos. Uma dupla que não combina. Gênios diferentes? Não!
Bicos e “beijos humanos molhados”. Par incompatível? Não! Tudo culpa da bactéria pasteurella multocida. Informe-se abaixo.

Leiam abaixo sobre Micotoxicose, Tifo, Varíola, Parasitose, Streptococcus, etc. Lembre-se: O importante, SEMPRE, é acudir de imediato.

Pasteurella multocida
Quem tem gato não deve ter aves e a razão não é a incompatibilidade de gênios. É que o gato tem em sua saliva uma bactéria chamada Pasteurella que é mortal para aves. A contaminação se dá por saliva e fezes. O gato vive se lambendo, portanto espalhando a bactéria nos pelos que podem voar com o vento e ir parar na gaiola de sua ave. Esta bactéria está presente na saliva de todos os mamíferos, porém em maior escala no gato. Uma mordida de gato em sua ave pode não matá-la pelo ferimento em si, mas sim pela contaminação da bactéria. O gato lambe o pelo e espalha a Pasteurella multocida fazendo com que seu pelo também seja perigoso.
Beijo mortal? Não estou falando daquele de beijo dos apaixonados. Estou falando do “beijo molhado” que o dono pode dar em sua calopsita e matá-la. A razão é que a Pasteurella, embora em menor escala no organismo humano, pode contaminar a ave e matá-la em segundos.

Nada de ficar oferecendo a língua para seu amiguinho. Pode não acontecer nada, mas também pode ser que num dia aziago a maledeta da bactéria escape de sua saliva e contamine o bichinho. Beijo só seco, viu? Esta advertência é do Dr. Brian Speer, presidente da Associação de veterinários de aves dos EUA.


Toxoplasmose: Doença bastante grave. Ocorre especialmente nos filhotes e pode ser fatal.
Sintomas: As aves mostram-se tristonhas, fracas e apresentam diarréias, as vezes com sangue, no peito, o externo fica bastante saliente e o fígado também costuma ficar inchado.

Toxinas: Os gatos carregam uma bactéria chamada Pasteurella, inofensiva para eles, mas letal para as aves. O simples contato com saliva, fezes ou comida pode infectar seu pássaro. Se isso ocorrer corra para o veterinário.

Micotoxicose: As causas são os fungos, principais inimigos de uma criação. Doença de elevada mortalidade. Os sintomas são diarréia esverdeada, sede intensa e dificuldades para respirar.Tratamento: Evitar manter a criação em ambientes úmidos e mal ventilados. Os esporos (sementes de fungos), ficam pelo ar, esperando algum lugar úmido para se desenvolverem e formarem uma "colônia" causadora das doenças mais graves. Alimentos mofados nunca devem ser utilizados.

Parasitose: Tem a Externa, cuja causa é a falta de higiene nas instalações. Os sintomas são a queda da plumagem, emagrecimento, aparência anêmica, patas brancas e olhos comprimidos.
Tratamento: Fazer a limpeza das instalações, desinfetar as gaiolas e acessórios. Consulte o veterinário sobre a forma mais segura de desinfetar. O óleo de Neem pode ser usado, porém não é ativo contra bactérias.

A parasitose interna tem como causa os parasitas transmitidos por fezes contaminadas. Eles se alojam no estômago e nos intestinos, causando emagrecimento e mortalidade elevada.. O tratamento consiste em vermifugar no período correto, normamente após a muda.

Streptococcus: Os sintomas são sono contínuo, pássaro que se isola em um canto da gaiola, cloaca suja pela diarréia, emagrecimento rápido, respiração ofegante, asas caídas, aumento do ritmo respiratório e bico aberto. O pássaro pode, de tempos em tempos, emitir ruídos agudos.
Para tratamento consulte o veterinário.

Tifo: É transmitida pelas fezes das aves doentes, pela água e picadas de mosquitos. Os sintomas são asas caídas, penas soltas e diarréia verde. Mortalidade muito elevada e rápida, entre 12 e 24 horas.
Tratamento: Isolar as aves. Administrar antibióticos mediante consulta com o veterinário.

Varíola: Bactéria que se desenvolve na ave num período de 1 a 3 semanas, transmitida por parasitas, insetos, moscas e por outras aves. Sintomas: Queda de pequenas plumagens ao redor dos olhos, as vezes as pálpebras engrossam. Furúnculos. As partes mais atingidas são o bico, faringe e a orelha. Tratamento: Separar a ave, passar desinfetante e bactericida (com orientação de veterinário), evitar moscas e insetos fiquem transitando nas aves sadias. Há vacinas como preventivos e há tratamentos para os casos crônicos, no entanto não medique sua ave sem receita do veterinário.

Pernas encolhidas, necrose dos dedos, eventual diarréia, dificuldade de respirar e penas arrepiadas: Significa Estafilocose, doença causada pela bactéria Staphyloccocus sp. Inicia com pequenas lesões, na forma de abscessos na planta dos pés, surgindo a dificuldade de pular de um poleiro ao outro devido à dor - a ave mantém a perna constantemente encolhida. Percebe-se um aumento de volume nas articulações (juntas dos ossos, dos dedos e das pernas). Em seguida, as lesões atacam os dedos, que ficam escuros e sem movimentação devido à necrose e podem cair. É possível a doença avançar ao aparelho digestivo e respiratório.

Diarréia, ligeiramente amarelada, febre com tremores, pulos de um lado a outro, pequenas verrugas na cabeça e dedos (difteria).

Diarréia amarelo ocre, às vezes com sangue vivo, mal cheirosa, penas arrepiadas, mais apetite e sede, sinalizam (Colibacilose).

Diarréia esbranquiçada com sangue: ofegar, febre, penas arrepiadas, pulsação acelerada e gemidos de dor, indicam (Salmonelose). O índice de mortalidade é alto.

Diarréia escura e fraqueza: Pode ser indício de (Coccidiose).

Diarréia verde com sangue, tremores, desmaios e convulsões: (Psitacose), que também é chamada de Ornitose ou Febre de Papagaio.

Abdômen saliente, fraqueza, diarréia esverdeada às vezes com sangue, eventual descoordenação motora, são indícios de toxoplasmose ou Lankesterella, doenças raras em aves de cativeiro.

Magreza com tristeza, eventual diarréia com muita água, estrias de sangue e alimento mal digerido: Pode ser sinal de vermes de vários tipos, que atacam o aparelho digestivo ou o respiratório.

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